REFORMA MINISTERIAL E INVESTIGAÇÃO DO MINISTRO SÃO DISCUTIDAS NA 1ª SESSÃO DO CONSELHO DOS BRUXOS
- O Profeta Diário
- 14 de set. de 2020
- 3 min de leitura
No sábado, 12, o recém criado Conselho dos Bruxos se reuniu para a 1ª Sessão, realizada no novo edifício do Ministério da Magia, no Palácio de Westminster.
O novo órgão legislativo da Grã-Bretanha e Irlanda foi idealizado por juristas bruxos, com o objetivo de assegurar a representação da comunidade britânica e a regulação dos poderes exercidos pelo Ministério da Magia.

A sessão foi inicialmente presidida pelo conselheiro Benjamin Harkaway, que convocou a eleição dos membros do órgão e a escolha para a presidência do Conselho dos Bruxos. Os nomes escolhidos para compor o Conselho foram os seguintes: Dylan Scott, Ellowen Mäeve Duncan, Emmeline Gawer Wolf, Benjamin Arthur Stewart Harkaway, Isabela Davoglio, Lea Ann Davis, Rebecca Anne Frank, Margaret Heafield e Khaled Leatherwood.
A conselheira Emmeline Gawer Wolf, ex-procuradora-geral do Ministério da Magia e ex-delegada da Confederação Internacional dos Bruxos, foi escolhida como presidente do Conselho dos Bruxos.
Passada a presidência, foi dado início às discussões da sessão. Entre os temas em pauta estavam a votação da proposta de reforma ministerial e a discussão acerca da abertura de investigação contra o ministro da magia.
A proposta de autonomia integral do Quartel-General dos Aures também foi objeto de debate entre os membros do Conselho. Inexiste, contudo, um consenso sobre a questão, cuja análise foi postergada. Parte dos parlamentares entende viável a proposta de autonomia integral em relação ao Departamento de Execução das Leis da Magia. A questão foi levantada pela conselheira Lea Davis. Outra ala, encabeçada pela conselheira Ellowen Duncan, defende uma autonomia moderada. Acrescendo a proposta, a conselheira Isabela Davoglio defendeu a progressividade da autonomia, pautada pela avaliação de desempenho dos aurores. A posição dos demais membros é desconhecida.
A reforma ministerial foi aprovada por maioria de votos, passando a estrutura do Ministério da Magia a ser composta por 6 órgão. São eles: Secretaria-Geral, Departamento de Execução das Leis da Magia, Departamento do Tesouro Bruxo, Departamento de Relações Mágicas, Departamento de Assuntos Internos em Magia e o Quartel-General dos Aurores.
"Nossa primeira sessão representou um momento histórico para a comunidade bruxa britânica. Contamos com conselheiros engajados e dedicados às propostas, com seus próprios posicionamentos e ideais. Tenho certeza que contribuirão muito com as propostas que discutiremos. Os debates fazem parte do espírito da democracia e pretendemos cultivá-los, visando dar voz a todos os bruxos e bruxas da nação. (..) Com a reforma ministerial pretendemos aprimorar o governo e enxugar a máquina pública, realocando recursos nas áreas fundamentais ao país. Enfrentamos a pior recessão econômica em mais de 30 anos e a continuidade desenfreada dos gastos não pode ser mantida. No que concerne a abertura de investigação do ministro da magia, pretendemos apurar os fatos e verificar as evidências existentes. Todas as questões serão tratadas com transparência pelo Conselho dos Bruxos." – declarou Emmeline Wolf, presidente do Conselho, em rápida entrevista concedida a'O Profeta.
Indagada em relação ao futuro afastamento do ministro da magia, a presidente do Conselho admitiu a possibilidade da medida, mas assegurou que não se trata de questão pessoal, como alegado pelo atual ocupante do cargo máximo do Ministério.
"Não estamos empreendendo uma caçada contra um ou outro indivíduo, mas sim assegurar que ninguém estará acima da lei. Nossa investigação apurará se o Sr. Coward é digno da confiança para continuar a comandar nosso país. A era do medo, da incerteza e do retrocesso está prestes a acabar. O primeiro passo foi dado. O Conselho dos Bruxos representa a nova era da democracia."
A equipe d'O Profeta Diário parabeniza aos membros do Conselho, fazendo votos para uma gestão produtiva e entusiasmada com o futuro da Grã-Bretanha e da Irlanda. Acreditamos na democracia!
Por Benjamin Harkaway,
Para O Profeta Diário.
Londres, 2034.
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